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sábado, 13 de agosto de 2011

Pergunte à um ex Pastor e ex religioso.



Quando pequeno( Até aos treze anos ) eu era, como dizem, católico-espírita, pois ao mesmo tempo que frequentava a Igr.Catól.Apost.Romana, tambem gostava de frequentar o Grupo Espírita Seareiros de Jesus que ficava no bairro de Gramacho em Duque de Caxias, Baixada Fluminense( Não sei mais onde fica, só sei que continua sendo dirigido pelo irmão Jandir ).

Com quase quatorze anos( Abril de 1973 ) fui convidado pela minha tia a visitar a Igr.Bat.Central de Olaria, zona norte do Rio de Janeiro, R.J., presidida até hoje pelo Pr.Gesé José Pinheiro; onde estava sendo realizada uma série de conferências com o saudoso Pr.Ebenézer, como parte das comemorações pelo aniversário da igreja.

No ultimo dia das conferências me converti e fui batizado dia 23 de junho, logo após ter completado 14 anos no dia 12. Permaneci na I.B.C.O. até, aproximadamente, o ano de 1982, quando me mudei para a zona oeste da cidade, onde moro até hoje e passando a frequentar outra igreja Batista.

Ao todo foram 15 anos na denominação Batista e 18 anos nas denominações pentecostais.

O problema é que apesar de aceitar alguns ensinamentos, sempre procurei pesquisar e questionar o porque de tudo e só não me afastei antes da religião por envolvimento de afeto com o grupo e porque a minha consciencia ainda estava impregnada com o medo de me afastar de Deus se abandona-se a igreja e a fé.

Mas conforme fui estudando por conta própria e questionando cada vez mais, o veneno do medo foi se dissipando da minha consciência.

Depois resolvi voltar ao Espiritismo para melhor estudar a doutrina e descobrir que apesar de disserem que o Espiritismo responde melhor as dúvidas, nele tambem encontrei muitas falhas teológicas-espirituais, fato este que ocorre em todas as religiões já que todas são criadas por homens falhos, apesar dos membros de cada religião acreditar que a sua foi fundada por Entidades Superiores e é a que tem menor nº de erros, isso sem contar os que afirmam que a sua não tem nenhum erro e que o erro está na má interpretação ou na má fé de quem a estuda de forma incorreta.

Hoje me considero um Cético Independente de Religiões.

E quero aproveitar este tópico para dar oportunidade aos membros de me perguntarem o que quiserem, prometendo não fugir a nenhuma pergunta, tendo a humildade e sinceridade de dizer que não sei responder no momento, se for o caso, mas mesmo assim pesquisarei para tentar responder posteriuormente, sempre com ética e imparcialidade.

Fiquem a vontade e que comecem as perguntas!



Em tempo: Se eu demorar a responder, não significa fuga mas absoluta falta de tempo.

4 comentários:

  1. Acho que sofro da mesma "doença"! rsrsrsrs

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  2. Minha definição de Cético:

    O ceticismo costuma ser dividido em duas correntes:

    Ceticismo filosófico - uma postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e a percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro;

    Ceticismo científico - postura científica e prática, em que se questiona de forma constante e contumaz a veracidade de qualquer alegação; procurando de forma permanente por argumentos que possam corroborá-las ou invalidá-las, fazendo-o sempre em acordo com o método científico.

    Ceticismo filosófico

    O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pirro de Élis (360-275 a.C.), que viajou até a Índia numa das campanhas de Alexandre, o Grande para aprofundar seus estudos, e propôs a adoção do ceticismo "prático" (ver também Pirronismo).

    Subsequentemente, na "Nova Academia", Arcesilau (315-241 a.C.) e Carnéades (213-129 a.C.) desenvolveram mais perspectivas teóricas, que refutavam concepções absolutas de verdade e mentira. Carneades criticou as visões dos dogmatistas, especialmente os defensores do estoicismo, alegando que a certeza absoluta do conhecimento é impossível.

    Sexto Empírico (200 d.C.), a maior autoridade do ceticismo grego, desenvolveu ainda mais a corrente, incorporando aspectos do empirismo em sua base para afirmar o conhecimento.
    Ou seja,o ceticismo filosófico é procurar saber, não se contentando com a ignorância fornecida atualmente pelos meios públicos, por meio da dúvida. Opõem-se ao dogmatismo, em que é possível conhecer a verdade.

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    Respostas


    1. Ceticismo científico:

      O ceticismo científico tem relação com ceticismo filosófico, mas eles não são idênticos. Muitos praticantes do ceticismo científico não são adeptos do ceticismo filosófico clássico. Quando críticos de controvérsias científicas, terapias alternativas ou paranormalidades são ditos céticos, isto se refere apenas à postura cética científica adotada.

      O termo cético é usado atualmente para se referir a uma pessoa que tem uma posição crítica em determinada situação, geralmente por empregar princípios do pensamento crítico e métodos científicos (ou seja, ceticismo científico) para verificar a validade de idéias. Os céticos vêem a evidência empírica como importante, já que ela provê provavelmente o melhor modo de se determinar a validade de uma ideia.

      Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente.

      Os céticos são freqüentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como, cínicos. Porém, o criticismo cético válido (em oposição a dúvidas arbitrárias ou subjetivas sobre uma ideia) origina-se de um exame objetivo e metodológico que geralmente é consenso entre os céticos. Note também que o cinismo é geralmente tido como um ponto de vista que mantém uma atitude negativa desnecessária acerca dos motivos humanos e da sinceridade.

      Apesar de as duas posições não serem mutuamente exclusivas, céticos também podem ser cínicos, cada um deles representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza do mundo.

      Os céticos científicos constantemente recebem também, acusações de terem a "mente fechada" ou de inibirem o progresso científico devido às suas exigências de evidências cientificamente válidas. Os céticos, por sua vez, argumentam que tais críticas são, em sua maioria, provenientes de adeptos de disciplinas pseudocientíficas, tais como homeopatia, reiki, paranormalidade e espiritualismo,cujas visões não são adotadas ou suportadas pela ciência convencional.

      Segundo Carl Sagan, cético e astrônomo, "você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia".

      A necessidade de evidências cientificamente adequadas como suporte a teorias é mais evidente na área da saúde, onde utilizar uma técnica sem a avaliação científica dos seus riscos e benefícios pode levar a piora da doença, gastos financeiros desnecessários e abandono de técnicas comprovadamente eficazes.

      Por esse motivo, no Brasil é vedado aos médicos a utilização de práticas terapêuticas não reconhecidas pela comunidade científica.

      Desenganador:

      Um desenganador (em inglês: debunker) é um cético engajado no combate a charlatões e idéias que, na sua visão, são falsas e não-científicas.
      Alguns dos mais famosos são: James Randi, Basava Premanand, Penn e Teller e Harry Houdini.

      Religiosos contrários aos grupos de céticos desenganadores dizem que suas conclusões estão cheias de interesse próprio e que nada mais são que novos movimentos de cruzadas de crentes com a necessidade de assim se afirmarem.

      Entretanto, quando esses mesmos críticos são chamados a comprovar cientificamente suas teorias e alegações, a maioria dos religiosos refugam à qualquer tipo de discussão preferindo partir para ataques pessoais contra os céticos (segundo randi.org, um portal auto-denominado cético).

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